quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Inverno



Era um floco de neve

muito fofinho e leve.



Soltou-se da nuvem, devagarinho,

e voou, num torvelinho.



O vento empurrou-o, decidido,

mas ele soltou um gemido:



«- Por favor, leva-me para a terra,

quero pintar aquela serra.»



Chegou ao chão, gelado.

Era branco por todo o lado.



Vozes. Teve uma ténue esperança

de ser visto por uma criança.



«Admira as minhas linhas originais.

Nos flocos, não há formas iguais!»



Delicadamente, foi agarrado,

e feito boneco de neve, engraçado.



Mas o tempo aqueceu; o Sol brilhou

e a sua curta vida acabou.

7 comentários:

Anónimo disse...

Adorei este poema.
Parabéns.

Muitos beijinhos

Mãe da India

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

É boé fixe

Anónimo disse...

quem é que apagou este comentário

Anónimo disse...

Que poema tão querido e giro.
Quem é o/a autor/a?
Ponham mais.
Beijinhos
tia Minan

Anónimo disse...

Este poema é muito giro e engraçado.
Beijocas da Leonor Marques Pinto

Anónimo disse...

aposto que não foste tu que invemtaste o poema